Os problemas da urbanización, a debate en Braga

Os problemas da urbanización, a debate en Braga

28 de Marzo, 2009 - 12:00 h. | Publicada por

A urbanización é un proceso imparable en toda Europa e palpable nos últimos anos en Galicia e Portugal. A poboación concéntrase nas áreas urbanas pola cercanía das oportunidades laborais, variedade de todo tipo de servizos, ofertas comerciais, culturais e de lecer. Pero moitos teóricos alertan acerca da necesidade de impulsar de xeito paralelo procesos que impidan tensións e conflictividade social, estimulando a creatividade e o encontro e

“O Direito à Cidade” e “O Espírito do Capitalismo e os Direitos da Pessoa” são temas para as duas primeiras palestras do IX Ciclo de Conferências que a Fundação Cultural Bracara Augusta promove em Maio.

De acordo com Maria do Céu Sousa Fernandes, sendo um fenómeno em crescimento a concentração da maioria das populações nas áreas urbanas e sendo imensos os benefícios da urbanização, não deixa de ser questionável a introdução de processos de regulação que impeçam o surgimento de tensões e de conflitualidade social, propiciando o encontro entre pessoas e culturas diferentes.

“O Direito à Cidade” – que se discute a partir das 21h30 de 22 de Maio no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa – propõe-se reflectir também sobre o conceito de “cidades criativas, ou seja, «um novo olhar sobre as cidades, sobre o estímulo à criatividade, e sobre a integração da diferença».

São convidados para esta conferência Paulo Gomes, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte; José Carlos Mota, coordenador do concurso “Cidades Criativas”; e Rui Madeira, director da Companhia de Teatro de Braga e Presidente do Conselho de Administração da Fundação Cultural Bracara Augusta.

Quanto a “O Espírito do Capitalismo e os Direitos da Pessoa” – que se debate às 21h30 de 29 de Maio, na Biblioteca Craveiro da Silva –, tem como convidados Manuela Silva, economista que assumiu o combate à pobreza como uma das grandes causas do seu mandato na presidência da Comissão Nacional Justiça e Paz, concluído em finais de 2008; e João César das Neves, docente da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa que dedica os seus trabalhos de especialização ao desenvolvimento económico, ciclos económicos, história económica e ética económica.

Se Manuela Silva tem desenvolvido trabalho sobre o tema da pobreza e das desigualdades sociais, João César das Neves é considerado um dos economistas portuguesas que mais de perto acompanha a conjuntura e a política nacional.

Nesta conferência vão estar, assim, em discussão «as causas da crise do modelo de economia capitalista, bem como os riscos de um modelo baseado no lucro, que gera grandes desigualdades na distribuição da riqueza e não respeita os direitos básicos da pessoa, em que assentam os regimes democráticos», sublinha Maria do Céu Sousa Fernandes.

 

 

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